É com bastante desapontamento que venho aqui expor a minha situação.
Fui agente Bimby durante 6 meses e apenas saí porque por motivos profissionais deixei de ter tempo para exercer ambas as funções.
Durante todo o tempo que fui agente, toda a formação que tive ressalvava a robustez e total segurança e fiabilidade do uso do equipamento, tanto que a titulo de exemplo mostrava-mos como a máquina nem sequer funciona se não estiver devidamente "trancada" na tampa.
Lamentavelmente, há 1 mês tive um descuido e coloquei a Bimby a funcionar sem lâmina e, qual não é o meu espanto quando verifiquei que de facto tinha FUNCIONADO os 5 minutos da receita sem qualquer erro, tanto que só dei conta do sucedido quando abri a tampa.
Imediatamente recorri ao Balcão da Vorwerk, que me informa que o motor à partida tinha deixado de funcionar e seria necessária a sua substituição.
Após diagnóstico, informaram-me que tinha reparação e o valor da mesma seria de 249,50 € (motor e outra coisa que n me recordo).
Prontamente disse que seria incomportável, pelo que a funcionária muito cordial me disse que iria propor uma análise comercial, visto ter sido agente.
Obviamente que desde o inicio era da opinião que uma parte era minha responsabilidade, no entanto, não considero que a Vorwerk possa colocar-se à margem de qualquer responsabilidade, pois apregoam e ensinaram-me a apregoar que é um "...equipamento extremamente seguro e resistente, construída com materiais e tecnologia exaustivamente testados e duradouros..." (declaração da "Mixie" na reclamação da Ritita1974 a 11/Junho/2012 ) e depois funciona sem um dos elementos essenciais e totalmente indispensáveis, que é a lâmina!
Ora, com tantas reclamações que remontam a 2010 aqui nesta página, de situações semelhantes e devidamente reportadas, porque a Vorwerk não informa, nem forma os agentes para alertar desta falha do equipamento, quanto mais não seja, aquando da entrega quando o contrato já está formalizado?
Porque após de ter conhecimento de tantas situações semelhantes, porquê que com todos os testes exaustivamente efetuados continua a existir esta falha num robot de cozinha que custa cerca de 1000 euros?
No entanto, decidi aguardar a posição da Vorwerk face a esta situação e quando recebo a sua resposta a proposta é que, dado eu ter sido agente, propunham um plano de pagamento em 4 mensalidades e que poderia levantar o equipamento 48h após a liquidação do plano. (!)
Mas desculpem, isto é uma vantagem? Qual é a lógica disto? Em que me favorece este plano? Para isso, guardo o meu equipamento em meu poder, certa das condições em que se encontra e faço o meu "mealheiro" em casa e quando tiver o montante, mando reparar, certo?
No entanto, aquando da primeira resposta na verdade nem me apercebi desta condição, pelo que apenas reclamei a ausência de assunção da responsabilidade deles nesta situação, pelo motivo que acima descrevi da completa falha de segurança, fiabilidade e mais que apregoam.
Face à minha reclamação, propuseram um desconto de 25% na reparação e o mesmo plano de pagamento.
Como o equipamento me faz falta e desde então já decorreu 1 mês, decidi aceitar mostrando na mesma que não considerava justo, mas que dadas as circunstâncias, não iria aguardar mais tempo.
No entanto, só nesta fase é que dou conta pela informação telefónica que me deram, que só findo os 4 meses é que tenho acesso à maquina, o que me deixou completamente insatisfeita com o serviço pós-venda de uma empresa, que inclusive representei e, que julgaria que se destacasse no mercado por uma atitude mais ética, no entanto fogem às expetativas, pois sendo uma empresa de vive da venda direta, que afirma ter um produto inovador e de elevada qualidade e segurança, que mesmo com concorrência no mercado, se dá ao luxo de manter um preço elevadíssimo, não pode, a meu ver tratar desta forma os seus clientes.
Assim, aproveito este meio para expor o meu desagrado e informar que irei acionar todos os meios legais para fazer valer os meus direitos, que são no mínimo 50% do valor da reparação.
Virei aqui dar feedback do decorrer do presente processo.
Eliana Póvoa